Provavelmente já escutou falar ou viu algum projeto em 3D, mas já se perguntou como tudo isso foi desenvolvido?
Voltando um pouco na história, vamos até o século XVII, que foi decisivo para a arquitetura como conhecemos hoje. A partir dali, foi proposta uma nova leitura para os projetos, se afastando da estética renascentista vigente e se aproximando dos ideais clássicos (neoclassicismo). Além disso, a Idade Moderna foi essencial para a escolha dos desenhos como a melhor forma de representar um projeto de arquitetura.
Anos depois, com a Revolução Industrial e com toda a mudança de paradigma, a tecnologia chegou aos desenhos arquitetônicos, mudando a forma de interação e produção. Mais próxima do que temos hoje, a técnica em três dimensões — que já era aplicada na computação gráfica para a criação de filmes e produtos midiáticos — passou a ser utilizada também na arquitetura, substituindo plantas e croquis em papel.
Os recursos tridimensionais conseguem representar fielmente o resultado do projeto, com aspectos detalhados e ferramentas que manipulam a cor, a textura, a iluminação do ambiente, as áreas e as proporções. A escala menor facilita o entendimento e a observação completa do interior e do exterior. Além disso, podem ser feitos cortes para segmentar ainda mais o esboço e garantir mudanças de perspectiva.
Tudo isso só foi possível com a evolução dos programas e softwares. Por meio de processos automatizados e mais simples, podemos ter uma simulação dos espaços com objetos, móveis e detalhes (quase) idênticos aos que encontramos no “plano físico”.
A alta qualidade das imagens geradas por essas ferramentas é outro aspecto que faz a diferença. E esse é um ponto essencial, principalmente se forem destinadas a apresentações, divulgações nas redes sociais, outdoors e impressões gráficas. Alguns programas permitem também a criação de vídeos a partir do projeto virtual, passando a sensação de estarmos dentro do ambiente.